Abuso e dependência de drogas e álcool

Segundo estudos antropológicos, desde que o mundo é mundo os seres humanos fazem uso de algum (ou alguns) tipo de Substância Psicoativa (álcool e drogas) com inúmeras finalidades, boas e ruins, como, por exemplo, em rituais religiosos, como medicamento, como “socializador” para festas e celebrações ou meramente para aliviar o estresse de um dia duro de trabalho. Se pensarmos desta forma, todos nós (ou quase todos) em algum momento da vida faz uso de alguma dessas substâncias, seja lícita ou não. Podemos classificar (de acordo com os pesquisadores da área) esse uso em 3 níveis:

  • Uso RECREATIVO, também chamado de “uso social”. É esporádico e de certa forma controlado.
  • ABUSO – quando o uso já passa do que é comumente aceito e causa alguns prejuízos para a pessoa (neste caso podem se enquadrar aquelas pessoas que bebem demais e acabam dando “vexames” em festas por exemplo, ou se envolvem em acidentes de carro ou violência doméstica devido ao uso).
  • DEPENDÊNCIA – que é quando a pessoa, de certa maneira e em algum momento, não consegue controlar o como, quando e a quantidade que vai usar, seja álcool ou outra droga.

O Abuso e a Dependência de álcool e drogas são fatores que merecem bastante atenção e que causam inúmeros prejuízos tanto para própria pessoa como para as pessoas que a rodeiam, principalmente para família. Os prejuízos afetam a maioria das áreas da vida do usuário: trabalho e/ou estudo, saúde física e psicológica, vida financeira, vínculos com a família, vida espiritual… e inúmeras outras. É possível buscar ajuda. A maioria dos estudos e pesquisas atuais, assim como a indicação do Ministério da Saúde, é de que o tratamento seja feito preferencialmente em espaço aberto em detrimento de internações, que só devem ser indicadas como último recurso.